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09/08/22 Tempo de leitura: 2 min Por: Greenlegis

Como elaborar um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) efetivo


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Sumário

O que é um Inventário de Riscos

Como elaborar um Inventário de Riscos

O que é um Plano de Ação

Como fazer um plano de ação efetivo para o PGR com a metodologia PDCA

Conclusão 

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a estrutura composta por um Plano de Ação (documento que tem por objetivo propor ações e medidas de prevenção, controle e combate aos riscos ocupacionais) e um Inventário de Riscos (documento onde estão catalogados os perigos e as avaliações dos respectivos riscos).   

Fonte: Site do Ministério do Trabalho

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O PGR é fundamental não apenas para atender às exigências legais, mas também criar ambientes de trabalho mais seguros, reduzindo incidentes e promovendo o bem-estar dos trabalhadores. 

A NR 01 é o mecanismo legal que regulamenta a exigência de um plano de ação e de um inventário de riscos para o PGR, como forma de materializar os processos de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais – GRO. Confira o que diz o texto da NR: 

1.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR. 

1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos: 

a) inventário de riscos; e 

b) plano de ação.

 

Seja informado sempre que houver uma mudança na NR 01 com a Plataforma Greenlegis. 

O que é o Inventário de Riscos

O Inventário de Riscos, item obrigatório do Programa de Gerenciamento de Riscos, é o documento onde estão descritos e catalogados todos os riscos que devem ser gerenciados e suas respetivas avaliações. 

O inventário varia de acordo com a empresa, já que cada uma possui diferentes características, processos de trabalho, com seus respectivos riscos, exposições, quantidade de funcionários, recursos etc.   

Sendo assim, é necessário identificar e mapear os controles de risco eminentes da organização de forma individual e, a partir disso, descrever quais serão as ações de prevenção, contenção, de monitoramento e os responsáveis por lidarem como eles.   

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Como elaborar um Inventário de Riscos

A NR 01 não determina um padrão específico de elaboração do Inventário, mas indica como os riscos devem ser demonstrados: 

Classificação de riscos 

1.5.4.4.5 Após a avaliação, os riscos ocupacionais devem ser classificados, observado o subitem 1.5.4.4.2, para fins de identificar a necessidade de adoção de medidas de prevenção e elaboração do Plano de Ação. 

1.5.4.4.2 Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência. 

Há também outras informações que o Inventário de Riscos deve contemplar, entre elas estão: 

  • Indicação dos processos e ambientes de trabalho; 
  • Descrição das atividades, seus perigos e agravos à saúde do trabalhador. 

O que é um Plano de Ação

 

O Plano de Ação, um dos documentos base do PGR, tem como objetivo propor ações e medidas para atenuar ou contornar cenários de risco ocupacional, o que inclui desde mudanças de requisitos nas leis e alterações no cumprimento de prazos até ocorrências de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. 

Não basta apenas criar um plano de ação: para um bom gerenciamento dos riscos ocupacionais, o acompanhamento, assim como a implementação dele, é imprescindível! É por meio dessas ações conjuntas que as empresas sabem se as medidas aplicadas foram eficazes e trouxeram reduções de riscos. 

Como fazer um plano de ação efetivo para o PGR com a metodologia PDCA 

O sistema de gerenciamento dos riscos ocupacionais possui um dinamismo de informações constante, já que novos riscos podem ser identificados, necessidades e recursos são constantes. Por isso, o mapeamento e a elaboração do Plano de Ação necessitam de um formato que acompanhe suas variações. 

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O PDCA é um método interativo e versátil, geralmente o mais usado, que auxilia na identificação de falhas e possibilidades de gestão para a elaboração do plano em quatro passos: 

P – Planejar (Plan) 

Primeiro é preciso identificar e mapear todo o cenário da sua empresa e, a partir disso, definir objetivos, realistas e acessíveis, e estabelecer o que é prioridade de melhoria e o que é necessário ser solucionado.  

Nesse estágio, é o momento de criar as tarefas para o alcance dos objetivos que você pretende alcançar com seu Programa de Gerenciamento de Riscos, estabelecendo prazos e competências.  

A ferramenta 5W2H direciona, rastreia e otimiza o planejamento desta etapa através de algumas perguntas. Sendo essas: 

  • What? (O que?) 
    O primeiro passo é definir a ação: o que precisa ser feito? As medidas do Plano de Ação são proporcionais a classificação de risco. Quanto mais alto, mais urgente. 

 

  • Why? (Por quê?) 
    Defina o motivo da ação, porque ela é passível de planejamento.  

 

  • Where? (Onde?) 
    Onde será a ação? Embora o Plano de Ação deva ser estabelecido em todo o contexto da empresa, cada ação deve ser planejada em cada departamento, GHE/GES/GHR ou função. Essas definições variam de acordo com as diretrizes e contexto de cada organização.  

 

  • When? (Quando?)  
    São as especificações dos prazos de início e data final da implantação.  

 

  • Who? (Quem?) 
    Quem será o profissional responsável por implantar a ação e cuidar de seus prazos. Pode ser o SESMT, o comitê gestor, o assessor de segurança do trabalho, entre outros. 

 

  • How? (Como?) 
    Como o profissional responsável irá executar a ação seja através de treinamentos, palestras, informativos. A descrição é importante para o levantamento de custos posteriormente.  

 

  • How much? (Quanto?) 
    Qual será o custo da implantação do Plano de Ação?  

 

D – Fazer (Do) 

O próximo passo é testar o plano em menor escala, de forma controlada. Implemente seu plano de ação e durante sua execução monitore os processos, observe os resultados, coletando informações positivas e negativas.  

C – Checar (Check) 

Nesta etapa, são analisados os resultados do plano de ação que foi implementado anteriormente. Ela permite a revisão do planejamento e dos objetivos, o que poderia melhorar ou o que ajudou o plano a dar certo ou não. As avaliações nesse estágio permitem que novas e melhores decisões sejam tomadas.  

A – Agir (Act) 

É hora de colocar a mão na massa! Com o plano testado, analisado e corrigido, é possível implementá-lo. Se durante a execução forem observados erros ou oportunidades de melhoria, sem problemas! Esse processo é cíclico, e a cada repetição pode-se encontrar novos resultados e, consequentemente, novas soluções. 

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Conclusão 

Elaborar um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) efetivo é uma tarefa fundamental para garantir a segurança ocupacional e a saúde dos trabalhadores em qualquer empresa 

A NR 01 é base legal que regulamenta a implementação do PGR, que é composto por um Plano de Ação e um Inventário de Riscos. 

O Inventário de Riscos é um documento vital, pois cataloga e descreve todos os riscos pertinentes à empresa, permitindo uma gestão proativa desses perigos. A classificação dos riscos conforme sua severidade e probabilidade de ocorrência é crucial para priorizar as medidas de prevenção e elaborar um Plano de Ação eficaz. 

O Plano de Ação, outro item obrigatório do PGR, não se limita apenas a propor medidas corretivas, mas também a acompanhar sua implementação e monitorar seus resultados.  

A metodologia PDCA é uma abordagem eficaz para planejar, executar, verificar e agir sobre as ações de gerenciamento de riscos e comumente é usada para estruturação do PGR. 

Em resumo, elaborar um PGR não é apenas uma obrigação legal, mas um investimento na proteção das pessoas e no sucesso sustentável do negócio. Ao adotar uma abordagem proativa e sistemática para o gerenciamento de riscos, as empresas podem criar ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis, beneficiando a todos os envolvidos. 

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